sexta-feira, 17 de maio de 2013

Faça um Globo


Fazer um globo! Eis aí um desafio!
Reproduzir uma esfera não é fácil. Os modelos em papel que seguem tentam chegar perto (alguns pelo menos). Outros partindo de sites de matemática ensinam geometria dos sólidos utilizando nosso planeta, que assim toma forma cúbica, piramidal, octaédrica, etc, etc.
É uma questão de explicar o sentido da atividade para as crianças. Elas adoram atividade de colorir, recortar e colar. É uma alegria só!
Nada como um pouquinho de matemática, geografia e arte!.
Avante!
http://media.wix.com/ugd/5cd6ef_5058862f24ce8a302f5d2e856e59e9c1.pdf

Faça esse:
 Paper model globe



Net globe..

 http://www.3dgeography.co.uk/#!make-a-globe/cdox


http://media.wix.com/ugd//5cd6ef_46948790a7fc2a79c5e6402192500211.pdf


Sei que globo significa: arredondado, quase esférico.
Mas vamos exercitar com os "globos" aí de baixo:
modelo cúbico


 .
 modelo piramidal.
 .

.http://www.conservation.ca.gov/cgs/information/Pages/3d_papermodels.aspx


 http://www.conservation.ca.gov/cgs/information/Pages/3d_papermodels.aspx

Faça um octaedro e mande colorir:



..
http://www.progonos.com/furuti/MapProj/Normal/ProjPoly/Foldout/Octahedron/Img/ocGn-s100-z20.bw.png

.Ou só peça para montar um já colorido:

http://www.progonos.com/furuti/MapProj/Normal/ProjPoly/Foldout/Octahedron/Img/ocGn-s100-z20.flt.png
Octaedrro do mapa físco:
http://www.progonos.com/furuti/MapProj/Normal/ProjPoly/Foldout/Octahedron/Img/ocGn-s100-z20.rel.png



Agora cúbico:


Photograph of assembled globe

http://www.progonos.com/furuti/MapProj/Normal/ProjPoly/Foldout/Cube/Img/cbGn-s100.flt.png





.








..




http://www.progonos.com/furuti/MapProj/Normal/ProjPoly/Foldout/Cube/Img/cbGn-s100.bw.png

Mapa físico:








.



http://www.progonos.com/furuti/MapProj/Normal/ProjPoly/Foldout/Cube/Img/cbGn-s100-x54.73561-z45.rel.png


Um Icosaedro:

Gnomonic projection on a truncated icosahedron

http://www.progonos.com/furuti/MapProj/Normal/ProjPoly/Foldout/TIcosahedron/Img/ticGn-s128-z5.flt.png





....


http://www.progonos.com/furuti/MapProj/Normal/ProjPoly/Foldout/TIcosahedron/Img/ticGn-s128-z5.flg.png...



 http://www.progonos.com/furuti/MapProj/Normal/ProjPoly/Foldout/TIcosahedron/Img/ticGn-s128-z5.bw.png..


Icosaedro para colorir:
http://www.progonos.com/furuti/MapProj/Normal/ProjPoly/Foldout/Icosahedron/Img/icoGn-s125-z30.bw.png

.
. http://www.progonos.com/furuti/MapProj/Normal/ProjPoly/Foldout/Icosahedron/Img/icoGn-s125-z30.flt.png
.

http://www.solarviews.com//browse/ico/icoearth.jpg





http://www.solarviews.com//raw/ico/icoearth.jpg






http://cp.c-ij.com/en/contents/2023/10201/index.html

http://media.wix.com/ugd/5cd6ef_5058862f24ce8a302f5d2e856e59e9c1.pdf

 


 To make a globe you need:

1 balloon, 1 cup of flour, 4 cups of hot water, 1 cup of cold water, container, blue paint, cut out continents, paste, string, lots of strips of newspaper.

1. Get a balloon. Blow it up and tie it closed.
2. Get the flour. Put flour in a bowl or container. Pour in one cup of cold water. Stir. Then add four cups of hot water. Stir carefully.
3. Dip the strips of newspaper in the flour/water mixture and stick strips of paper on the balloon (all over it). Wait for one day. Then paint the balloon with the blue paint. Wait for one day and then label the oceans.
4. Mix some paste with water. Get some string. Tie string around the globe. Then glue on the continents. Wait to dry for a day or two. Then, viola, it's done!

by Olivia, age 8






quinta-feira, 16 de maio de 2013

Brincar com mapas e imagens 3D

Mapas e imagens em 3D

  
   Podemos explorar as imagens em anaglifos (ou anáglifos) - aquelas que dependem dos óculos vermelho-azul para que se consiga o efeito 3D- com alunos bem novos. Aliás, não estou só nessa consideração, basta ver a foto de uma classe estadunidense abaixo. A utilização didática das imagens em 3D é coisa antiga. Alguns livros de Geografia Física estadunidenses dos anos 1950 viam acompanhadas com os famosos óculos "azul-e-vermelho."   
     A tecnologia 3D tem se popularizado mais ainda nos últimos anos e as crianças têm tido acesso a ela desde muito cedo, então, utilizá-la para fins de aprendizagem seria apenas uma continuidade do que ela já vivencia. Um cuidado deve ser tomado: o de não exagerar no tempo de uso ininterrupto com os tais óculos.  Trinta minutos seguidos de uso é um tempo razoável - dá para se analisar várias imagens e não causa desconforto visual aos pequenos...

1-kidsin3Dglasses_3_4



       Antes de mais nada é necessário que se faça o óculos azul-vermelho.

    É fácil. Imprima e recorte o molde abaixo. Recorte, abrindo, obviamente as janelas "vermelho" e "azul" e cole no lugar papel celofane dessas cores nas devidas janelas, temos assim os óculos.
     Para obter o efeito 3D, a lente azul fica no olho direito e a lente vermelha no olho esquerdo.



como fazer óculos 3d


oculos-3d-para-vender

     Com os óculos em mãos exercite a visualização de variações de altitude em imagens anaglíficas obtidas por satélites e em mapas anaglíficos, facilmente encontrados na internet. Eu sugiro que se comece por imagens que os alunos conhecem e que ao mesmo tempo os fascinam. Vejam por exemplo o vulcão Santa Helena abaixo:




Os alunos normalmente são fascinados pelos vulcões. O Vulcão Santa Helena no estado de Washington, noroeste dos EUA, é um dos mais estudados do mundo. Utilize as imagem acima para que os alunos vejam a imagem, a partir do alto, da caldeira do vulcão e de suas paredes laterais. A imagem em 3D é impressionante.  Depois deixe que os mesmos tentem entender a imagem abaixo, que é do mesmo vulcão, agora desenhado topograficamente. É um mapa anaglífico e necessita também do óculos 3D.
Observe com o aluno que o mapa e a foto são da mesma área. O mapa segue a convenção cartográfico e o norte ocupa a parte superior da imagem, portanto, a parte arrebentada do vulcão é a vertente norte. Uma atividade possível então é perguntar à criança pelos cardeais na fotografia. 
Uma atividade divertida possível, para perceber se o aluno consegue ver o efeito tridimensional e  ao mesmo tempo fazer com que ele observe as características das "curvas de nível" seria a seguintes: colar a imagem de um carrinho com a frente para a caldeira e perguntar se o mesmo está subindo ou descendo a vertente do Santa Helena. Tanto o efeito 3D quanto a análise das curvas de nível poderão indicar a resposta.



Obviamente a escala do carrinho está muito exagerada, mas o interesse aqui é constatar se a criança está percebendo bem o efeito 3D.


Na imagem abaixo marcamos os pontos A e B e duas possíveis trajetórias, a reta e a curva. Analisando o relevo em 3D podemos perguntar: qual trajetória é mais tranquilo para uma caminhada sem grandes esforços. Se o aluno interpreta bem a imagem não terá dificuldades para dizer que é a trajetória curva, pois ela se dá em topografia plana, enquanto a trajetória reta implicaria em escaladas difíceis e descida íngreme...
 Com atividades assim a criança vai percebendo que os vales são "passagens" importantes. Em Minas Gerais temos cidades nascidas em passagens desse tipo. As Bandeiras e depois as tropas com suas mulas procuravam os melhores itinerários para fazer a difícil travessia  da "muralha" que a Serra da Mantiqueira representava. Os nomes de algumas dessas cidades não negam suas origens: Passa Quatro, Passa Vinte, Pouso Alegre, Pouso Alto...



Abaixo vai a imagem anaglífica da área de Salt Lake City com o lago, a cidade e as montanhas que a cercam. Uma atividade semelhante à citada acima pode ser feita ressaltando novamente o vale como passagem importante (reparar bem ao centro da fotografia).





Com a imagem abaixo pode ser feito o mesmo (Numata - Japão). Mas divertido mesmo é imaginar uma viagem cruzando as pontes a nordeste, na estrada que cruza a área. É bom lembrar que o anáglifo exagera a escala vertical da elevação...  

 


Fazendo mapas com "coisas"

Mapas com "coisas"

Um dos mapas mais criativos que já vi é esse aí de baixo, do qual perdi o endereço na internet, mas que ao procurá-lo, vi que os australianos são ímpares em fazerem, ou acharem, mapas de sua pátria em tudo quanto há no mundo. Seríamos capazes de fazer mapas assim?




Claro que seríamos capazes, é o caso de começarmos a fazer e incentivarmos que se faça. Por exemplo com um concurso de mapas assim, entre nossos alunos.

 Croppedaccidental












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Claro que mapas com tecidos como feitos abaixo são mais difíceis:
















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Mapa do Tesouro e Mapa do Amnor

Mapa do tesouro (na verdade:Mapas de tesouros)

     Crianças adoram filmes de piratas e seus infalíveis mapas de tesouros. Que tal incendiar a imaginação da meninada com uma leitura de uma aventura que envolva piratas, tesouros e, é claro, mapas! Depois é deixar a imaginação rolar.
         
     Há várias maneiras de brincar com mapas de tesouros. A primeira é a simplicidade de um mapa feito unicamente à partir do que a criança imaginar. Pode-se ainda desenhar um mapa assim, simples e entregá-lo à fértil imaginação da criançada, para que ela inicialmente faça o resto. Com o tempo o professor pode ir orientando a questão da escala e das referências, fazendo outros mapas.

O site Nap-time creations(http://www.nap-timecreations.com/2012/10/a-little-treasure-map.html)                   nos orienta assim:

1º Passo: Em um tecido faça um desenho simples por onde o "homem" deve procurar o tesouro:


2º Passo: "envelheça" o tecido em chá preto (quanto mais forte a tintura - chá, mais "envelhecido" e "original" fica o mapa):



3º Passo: queime um pouquinho as borda do tecido. Parecerá que ele sobreviveu a sabe-se lá quantos incêndios, ou, quem sabe, foi salvo por nosso herói de um navio que naufragava em chamas!


4º Passo: entregue-o à imaginação das crianças:


Outras possibilidades:
Mapas do tesouro (transcrição de outro blog meu cartografiaescolar.wordpress.com)

Sobre mapas do tesouro, escrevi assim um dia:


Se o aluno já absorveu as noções de topografia através de conteúdos como curvas de nível, coordenadas, escalas, declividade e outros também importantes para a cartografia como níveis altimétricos, ele pode agora tentar esboçar um mapa físico de uma área hipotética. Pode ser proposta a tarefa de desenhar um mapa de uma ilha (ou de um terreno qualquer) na qual um tesouro tenha sido enterrado.
Obviamente pode ser pedido um desenho de um “um mapa de tesouro” também para iniciar os estudos, ou seja, para sondar as noções prévias que os alunos trazem sobre os mapas. Comparar um mapa prévio com um mapa feito após todo um estudo de cartografia escolar mostrará o avanço obtido.
Veja o que eu tenho em mente:
Pedir:
“Desenhe um “Mapa do Tesouro”. Esse mapa deverá mostrar o relevo da área, que pode ser uma ilha. Será, portanto, um mapa físico. As convenções das cores comuns a esse tipo de mapa têm que ser seguidas. No mapa explique, criando uma legenda, as marcas desenhadas: ponto de atracação do navio; a rota até o local do tesouro, e é claro, o próprio local do tesouro, o nome da Ilha, as coordenadas.”
Os passos seriam mais ou menos esses:
Obviamente o aluno deve partir da sua imaginação. Desenhando o traçado dos contornos da Ilha (tudo pode ser feito à mão como a miniatura lá de cima mostra):
Depois imagina seu relevo e o desenha através de curvas de nível:
Depois é colorir e completar (retirei as curvas, mas a variação das cores as informam):
Como se vê o colorido foi através de um processador de imagem, mas mesmo colorindo a lápis fica muito bonito.
Informações não podem faltar para quem quer achar o tesouro: Invente um nome para a ilha e invente as coordenadas. Seu aluno pode ser sugerido a localizar a ilha no Índico ou em algum outro dos “sete mares”. O aluno mais empolgado colocará ao lado a famosa bandeira dos piratas e poderá “envelhecer” o mapa, com photoshop ou queimando as bordas do papel em que ele vai desenhado….
Vejam que feito à mão (como a maioria dos alunos fariam) não fica feio não (ainda incompleto);
Abaixo, ainda, o mapinha feito à mão, porém,  com envelhecimento básico num processador de imagem (sugestão).  Mudei o nome da ilha (como já disse, ela é minha mesmo, faço dela o que eu quiser…):
(vejam que optei pela saída hemisfério sul, negativo; hemisfério oeste, negativo também…)
Quando mais novo fiz mapas assim para uma “amiga”, na forma de um cartões, ficaram bem bonitos.
Quanto mais pequenino melhor (as imperfeições somem e a pessoa tem que se esforçar para ler, sorrindo… Romântico não?).
  
O trabalho pode ser chamado de” mapas dos sonhos”; “Ilha dos Namorados” ou coisa parecida, a intenção e que o trabalho prenda a atenção dos alunos..
Abaixo: um fragmento de um livro de geografia/cartografia para crianças que usa o personagem Garfield como atrativo (notem as curvas de nível…). O endereço para comprar o livro vai abaixo.
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Agora tente desenhar o mapa do amor…
Como o maior tesouro é o amor, ai vai um possível mapa do amor!
Mapa do Amor
Aqui só mudei a temática. Quantos quilômetros Romeu deverá atravessar para encontrar sua amada Julieta,evitando as armadilhas do amor e parando para conversar com o temido Sogrão?
                                .
Foi um trabalho simples e sem grandes detalhes. Faça melhor do que isso.
Para responder a pergunta que foi feita coloque a escala. Escolha uma não muito pequena. Peça para o aluno justificar o trajeto escolhido.
Desenhei à mão. Passei para um processador de imagem bem amistoso. Preferi usar tons de verde e acho que ficou bonito. Foi uma tentativa de aproximar o desenho dos mapas de jogos de computador com os quais os alunos já estão familiarizados.
Notem ainda que o resultado final subentende que tivemos o trabalho de reunir as altitude em classes e tivemos que apagar as curvas de nível (as que separam as classes ficaram expressas nos contados entre tons diferentes, mas aquelas que estavam dentro de um mesmo tom simplesmente foram eliminadas).
Se partimos do mapa de curva de nível como eu fiz, dá para perceber que a Julieta tem um coração “altivo” e o Romeu terá que galgar “montanhas” para conquistá-lo…
Enfim, deixe que os alunos soltem a imaginação e cobre o essencial: escala, convenções (norte, cores da hipsometria, que eu mesmo não usei…).