quinta-feira, 16 de maio de 2013

Mapa do Tesouro e Mapa do Amnor

Mapa do tesouro (na verdade:Mapas de tesouros)

     Crianças adoram filmes de piratas e seus infalíveis mapas de tesouros. Que tal incendiar a imaginação da meninada com uma leitura de uma aventura que envolva piratas, tesouros e, é claro, mapas! Depois é deixar a imaginação rolar.
         
     Há várias maneiras de brincar com mapas de tesouros. A primeira é a simplicidade de um mapa feito unicamente à partir do que a criança imaginar. Pode-se ainda desenhar um mapa assim, simples e entregá-lo à fértil imaginação da criançada, para que ela inicialmente faça o resto. Com o tempo o professor pode ir orientando a questão da escala e das referências, fazendo outros mapas.

O site Nap-time creations(http://www.nap-timecreations.com/2012/10/a-little-treasure-map.html)                   nos orienta assim:

1º Passo: Em um tecido faça um desenho simples por onde o "homem" deve procurar o tesouro:


2º Passo: "envelheça" o tecido em chá preto (quanto mais forte a tintura - chá, mais "envelhecido" e "original" fica o mapa):



3º Passo: queime um pouquinho as borda do tecido. Parecerá que ele sobreviveu a sabe-se lá quantos incêndios, ou, quem sabe, foi salvo por nosso herói de um navio que naufragava em chamas!


4º Passo: entregue-o à imaginação das crianças:


Outras possibilidades:
Mapas do tesouro (transcrição de outro blog meu cartografiaescolar.wordpress.com)

Sobre mapas do tesouro, escrevi assim um dia:


Se o aluno já absorveu as noções de topografia através de conteúdos como curvas de nível, coordenadas, escalas, declividade e outros também importantes para a cartografia como níveis altimétricos, ele pode agora tentar esboçar um mapa físico de uma área hipotética. Pode ser proposta a tarefa de desenhar um mapa de uma ilha (ou de um terreno qualquer) na qual um tesouro tenha sido enterrado.
Obviamente pode ser pedido um desenho de um “um mapa de tesouro” também para iniciar os estudos, ou seja, para sondar as noções prévias que os alunos trazem sobre os mapas. Comparar um mapa prévio com um mapa feito após todo um estudo de cartografia escolar mostrará o avanço obtido.
Veja o que eu tenho em mente:
Pedir:
“Desenhe um “Mapa do Tesouro”. Esse mapa deverá mostrar o relevo da área, que pode ser uma ilha. Será, portanto, um mapa físico. As convenções das cores comuns a esse tipo de mapa têm que ser seguidas. No mapa explique, criando uma legenda, as marcas desenhadas: ponto de atracação do navio; a rota até o local do tesouro, e é claro, o próprio local do tesouro, o nome da Ilha, as coordenadas.”
Os passos seriam mais ou menos esses:
Obviamente o aluno deve partir da sua imaginação. Desenhando o traçado dos contornos da Ilha (tudo pode ser feito à mão como a miniatura lá de cima mostra):
Depois imagina seu relevo e o desenha através de curvas de nível:
Depois é colorir e completar (retirei as curvas, mas a variação das cores as informam):
Como se vê o colorido foi através de um processador de imagem, mas mesmo colorindo a lápis fica muito bonito.
Informações não podem faltar para quem quer achar o tesouro: Invente um nome para a ilha e invente as coordenadas. Seu aluno pode ser sugerido a localizar a ilha no Índico ou em algum outro dos “sete mares”. O aluno mais empolgado colocará ao lado a famosa bandeira dos piratas e poderá “envelhecer” o mapa, com photoshop ou queimando as bordas do papel em que ele vai desenhado….
Vejam que feito à mão (como a maioria dos alunos fariam) não fica feio não (ainda incompleto);
Abaixo, ainda, o mapinha feito à mão, porém,  com envelhecimento básico num processador de imagem (sugestão).  Mudei o nome da ilha (como já disse, ela é minha mesmo, faço dela o que eu quiser…):
(vejam que optei pela saída hemisfério sul, negativo; hemisfério oeste, negativo também…)
Quando mais novo fiz mapas assim para uma “amiga”, na forma de um cartões, ficaram bem bonitos.
Quanto mais pequenino melhor (as imperfeições somem e a pessoa tem que se esforçar para ler, sorrindo… Romântico não?).
  
O trabalho pode ser chamado de” mapas dos sonhos”; “Ilha dos Namorados” ou coisa parecida, a intenção e que o trabalho prenda a atenção dos alunos..
Abaixo: um fragmento de um livro de geografia/cartografia para crianças que usa o personagem Garfield como atrativo (notem as curvas de nível…). O endereço para comprar o livro vai abaixo.
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Agora tente desenhar o mapa do amor…
Como o maior tesouro é o amor, ai vai um possível mapa do amor!
Mapa do Amor
Aqui só mudei a temática. Quantos quilômetros Romeu deverá atravessar para encontrar sua amada Julieta,evitando as armadilhas do amor e parando para conversar com o temido Sogrão?
                                .
Foi um trabalho simples e sem grandes detalhes. Faça melhor do que isso.
Para responder a pergunta que foi feita coloque a escala. Escolha uma não muito pequena. Peça para o aluno justificar o trajeto escolhido.
Desenhei à mão. Passei para um processador de imagem bem amistoso. Preferi usar tons de verde e acho que ficou bonito. Foi uma tentativa de aproximar o desenho dos mapas de jogos de computador com os quais os alunos já estão familiarizados.
Notem ainda que o resultado final subentende que tivemos o trabalho de reunir as altitude em classes e tivemos que apagar as curvas de nível (as que separam as classes ficaram expressas nos contados entre tons diferentes, mas aquelas que estavam dentro de um mesmo tom simplesmente foram eliminadas).
Se partimos do mapa de curva de nível como eu fiz, dá para perceber que a Julieta tem um coração “altivo” e o Romeu terá que galgar “montanhas” para conquistá-lo…
Enfim, deixe que os alunos soltem a imaginação e cobre o essencial: escala, convenções (norte, cores da hipsometria, que eu mesmo não usei…).










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